Amarás e servirás
incessantemente, todos os dias da
tua vida, eis o teu poder, a tua convicção,
o teu trabalho santificado. Os teus
gestos serão sempre movimentos
de encanto, busca de paz, homenagens
sinceras a Deus por ter permitido
a vida a ti mesma e a teu filho, a
tua filha, a todos os teus filhos,
pedaços ou amplitudes do teu
corpo e da tua alma... Amarás,
mãe, os minutos e os segundos
e tempo jamais te faltará em
busca dos mais santos carinhos com
que envolverás o fruto do teu
amor. E maternidade, mãe, não
precisa que seja do teu próprio
ventre, célula da tua célula,
porque ser mãe é passar
pelo caminho da vida, oferecendo dádivas
do amor e da fé, o melhor que
exista no coração.
Ser mãe é passar com
rastro fulgurante em cendal de estrelas,
envolvendo em luz as trajetórias
dos seres que lhes são entregues
para cuidado e burilamento. Ser mãe
é sofrer amorosamente, é
sorrir na complacência, é
sonhar com a esperança. Nenhuma
tarefa é mais dignificante
do que a de mãe, pois, em sua
vida, dificuldade é ensino,
problema é lição,
sofrimento é bênção,
tudo é alicerce divino na construção
do bem. Ser mãe é transmudar-se
em bálsamo de bom entendimento,
é ter a vida dos anjos, é
esparzir misericórdia em nome
do que há de mais sagrado no
amor. Ser mãe é curar
o cansaço, é amenizar
a própria existência.
Filhos de todo o mundo reverenciai,
hoje, as vossas mães. Elas
são seres insubstituíveis,
tesouros inestimáveis, maravilhas
da criação. A elas,
jóias do mais fino labor de
Deus, o nosso amor!