Wanderlino
Arruda
MONTES
CLAROS
CENTENÁRIA
é
a
canção
do
primeiro
século
de
independência
da
cidade.
É
o
marco
da
inteligência,
de
fé
e
de
amor,
cadinho
da
ternura
de
Luiz
de
Paula,
fruto
de
importante
momento
da
nossa
história.
É
a
síntese
sentimental
de
um
moderno
trovador,
menestrel
da
cultura,
doação
vida
à
nossa
realidade
e
aos
nossos
sonhos.
A
força
desta
canção
é
entrelaçamento
de
duas
existências,
de
Luiz
de
Paula
e
da
cidade,
ambos
sensíveis
ao
eterno
e
ao
efêmero,
misticamente
voltados
para
tudo
que
inspira
e
cheira
saudade
e
afeição.
Mais
do
que
uma
prece
à
meiguice
do
sangue,
MONTES
CLAROS
CENTENÁRIA
é
um
grito
de
sagrada
paixão
pela
terra
e
pelo
povo.
Decorridos
hoje,
mais
de
trinta
anos
do
Centenário,
impossível
descrever
o
entusiasmo,
o
afeto
e
o
carinho
com
que
a
cidade
comemorou
os
250
anos
de
sua
fundação
e
os
100
anos
de
criação
do
município.
Foram
sete
dias
de
festas,
em
que
praticamente
todas
as
famílias
abriram
suas
casas
para
receber
montes-clarenses
saudosos
vindos
de
todos
os
quadrantes
da
pátria.
Em
cada
praça,
em
cada
lar,
a
alegria
do
reencontro,
o
abraço
emocionado
de
velhas
lembranças,
o
eclodir
sincero
da
mais
pura
devoção
a
um
local
abençoado
por
Deus.
O
povo
se
abraçava,
dançava
e
cantava
nas
ruas,
cultuando
o
passado
e
extravasando
esperanças.
Era
a
transformação
de
cortejos
em
alegorias
de
amenas
certezas,
uma
doce
e
gostosa
gratidão
ao
berço
natal.
Feliz
de
quem
teve
a
sorte
de
viver
àqueles
dias
neste
santificado
Arraial
de
Nossa
Senhora
da
Conceição
e
São
José
das
Formigas,
tudo
tão
Montes
Claros.
A
canção
MONTES
CLAROS
CENTENÁRIA,
que
a
inspiração
de
Luiz
de
Paula
transformou
em
hino
de
lirismo
e
vibração
para
velhos
e
jovens,
foi
o
elo
emocional
necessário
para
tornar
o
momento
inesquecível,
iluminando
recordações
e
fazendo
cintilar
o
porvir.
A
gravação
de
78
rotações
feita
na
época,
hoje
guardada
como
relíquia,
incrustração
material
no
espaço
afetivo,
agora,
em
nova
técnica,
se
faz
presente
para
reativar
nova
onda
de
sentimentos
bons.
Atualizada,
cantada
com
o
encanto
da
voz
de
Carlos
Galhardo
e
do
Quarteto
em
Cy,
bem
orquestrada,
será,
por
certo,
a
garantia
de
perenização
de
um
dos
mais
altos
instantes
de
nossa
tão
queria
Montes
Claros
Centenária.
Wanderlino
Arruda