Vivo-vivo
só
se
encontra
entre
nós
o
bom
Amigo
e
Mestre
Professor
Athos
Braga.
Todos
os
seus
companheiros
de
fundação
da
DEUS
E
LIBERDADE
já
gozaram
do
direito
de
uma
nova
iniciação
no
Oriente
Eterno,
deixando
para
os
que
vieram
depois
apenas
a
lembrança
do
bom
exemplo,
da
coragem
e
da
fé
no
trabalho
e
no
estudo.
Um
a
um,
como
tinha
de
acontecer,
foi
deixando
a
vida
e
entrando
para
a
história
da
Loja,
cada
qual
marcando
a
sua
participação,
assinalando
uma
hora
importante
do
progresso
da
Oficina.
José
Esteves
Rodrigues,
Sebastião
Sobreira
de
Carvalho,
Álvaro
Marcílio,
todos,
cada
um
a
seu
modo
e
com
a
força
e
prestígio
que
tinham,
foram
acrescentando
o
“algo
mais”
que
tanto
valor
tem
somado
à
nossa
Instituição
aqui
em
Montes
Claros
nestes
cinqüenta
anos
de
tantas
lutas
e
louvores
da
Maçonaria.
Que
poderia
eu
dizer
de
setembro
de
mil
novecentos
e
trinta
e
dois,
quando
só
dois
anos
depois
iria
nascer
na
quase
escondida
cidadezinha
de
São
João
do
Paraíso?
Quem
dos
leitores
poderá
dizer
também
com
conhecimento
de
causa,
uma
história
presenciada,
com
testemunho
ocular,
do
que
acontecia
naqueles
tempos
bons
e
difíceis?
Não
acredito
que
seja
possível
falar
muito
de
Maçonaria
sem
ser
maçom,
uma
vez
que
a
Ordem
nem
sempre
divulga
os
seus
feitos
ou
anuncia
a
sua
realização,
ficando,
na
maioria
das
vezes,
a
mão
esquerda
sem
saber
o
que
realiza
a
direita,
como
bem
manda
o
figurino
evangélico
desde
os
tempos
apostólicos.
Avessa
à
publicidade,
a
Maçonaria
é
pouco
vista
do
lado
de
fora,
só
aparecendo
o
trabalho
que,
de
forma
alguma,
pode
ficar
escondido.
Assim,
muita
coisa
dos
cinqüenta
anos
de
DEUS
É
LIBERDADE
permanece
apenas
na
memória
dos
seus
protagonistas,
dos
que
tomaram
parte
direta
nos
próprios
acontecimentos.
Houve
tempo,
é
certo,
que
nada
poderia
ser
feito
sem
passar
antes
pela
Loja
e
pelo
Rotary,
duas
reuniões
semanais
que
reuniam
a
maior
parcela
de
liderança
de
Montes
Claros.
Do
Rotary
eu
sei
que
cada
reunião
me
dava
quase
totalidade
da
matéria
de
um
jornal,
nos
meus
tempos
de
repórter
convidado
por
João
Souto
e
Luiz
de
Paula,
no
salão
dos
jantares
do
velho
Hotel
São
Luiz.
Como
entre
cruzavam
associados
das
duas
organizações,
entre
muitos
o
Nozinho
Figueiredo,
o
Henrique
Baendel,
o
João
e
o
Luiz
de
Paula,
posso
concluir
que
a
tradição
de
Gentil
Gonzaga
e
Sebastião
Sobreira,
maçons
e
rotarianos,
haveria
de
ser
continuada
num
e
noutro
lugar,
com
duplo
apoio
para
acrescer
a
força
de
reivindicação.
Na
verdade,
quase
nada
teria
realização
sem
que
uma
palavra
de
ordem
fosse
comandada
pelo
movimentar
de
malhetas.
A
nossa
tradição
local
de
maçons
continua
ainda
apoiada
na
memória
de
Athos
Braga,
de
Gomes,
de
João
de
Paula,
de
João
Murça
Júnior,
os
mais
antigos,
de
iniciações
mais
remotas,
todos
década
de
quarenta.
Toninho
Rebello,
Júlio
Pereira,
Hélio
Athayde,
Geraldo
Novais,
Walter
Suzart,
João
e
Terezo
Xavier
e
mais
um
punhado
de
outros
vieram
depois
de
cinqüenta
e
contam
assuntos
mais
recentes,
bem
depois
da
longa
administração
de
Chico
Tófani
e
de
Sobreira.
Poucos
ainda
estão
aí,
vindos
antes
de
mim,
eu
que
venho
acompanhando
os
fatos
a
partir
de
agosto
de
sessenta
e
três.
Como
eu
olhava
com
respeito
aquele
pessoal
de
avental
vermelho,
do
grau
dezoito,
que
se
assentavam
mais
perto
do
Venerável.
Os
graus
trinta
e
três
só
vieram
tempos
mais
tarde,
quando
José
Gomes
foi
ao
Rio
de
Janeiro
a
chamado
urgente
e
foi
depois
um
sucesso!
O
próprio
tempo
de
ir
igualando
os
mais
velhos
e,
pelos
idos
de
setenta
e
oito
também
eu
cheguei
ao
fim
da
escada,
ao
lado
de
grandes
amigos,
entre
eles
o
Georgino
Jorge
que
chegou
depois.
Muito
teremos
de
escrever
sobre
a
história
de
DEUS
É
LIBERDADE.
Espero
que
o
futuro
não
me
negue
o
tempo!